Você já ouviu falar em arquitetura acessível ou projeto para acessibilidade? Inicialmente o termo sugere que seja uma arquitetura de “baixo custo”.
Mas, na verdade, trata-se de um conceito que visa oferecer acessibilidade aos cidadãos que tenham algum tipo de limitação de mobilidade ou alguma outra deficiência física.
Sem barreiras
No passado, projetos arquitetônicos não contemplavam acessos para cadeirantes, deficientes visuais ou demais indivíduos que apresentassem algum tipo de dificuldade de locomoção. Inclusive havia uma razão lógica para tal. Há algumas décadas, a nossa população era extremamente jovem e poucos eram os deficientes que mantinham uma rotina ativa.
Hoje, a média da nossa população está envelhecendo. Além disso, vemos cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida, cegos e outras deficiências, cada vez mais incluídas e ativas no mercado de trabalho, nas escolas e em qualquer outro ambiente.
Eles ocupam espaços públicos e há uma legislação que garante isso a eles. Segundo a Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, fica assegurada: a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Parâmetros de acessibilidade
A sua empresa está preparada para receber algum colaborador, cliente ou parceiro que tenha dificuldades de locomoção ou deficiência?
Edifícios com escadarias podem ser bonitos, mas são um grande transtorno para quem precisa vencer os degraus em uma cadeira de rodas.
Calçadas em granito liso podem valorizar consideravelmente a estética do imóvel, mas não contribuem em nada para um deficiente visual que se orienta pelas marcações no chão. Ou para um idoso que pode cair com facilidade.
Para evitar esse tipo de transtorno, existem legislações que estabelecem parâmetros de acessibilidade e ajudam a orientar projetos arquitetônicos para imóveis residenciais, corporativos e públicos, em relação à:
- Rampas,
- Corrimãos,
- Sistemas de orientação para deficientes visuais,
- Elevadores,
- Passeios,
- Entre outros.
Adaptação
Obras de reforma e adaptação de acessibilidade em imóveis empresariais ou residenciais podem ser um pouco mais difíceis, mas não são um “bicho de 7 cabeças”.
Para isso, será necessário avaliar as características estéticas e estruturais e, a partir daí, desenvolver um projeto arquitetônico que mantenha a identidade do local, mas faça as adequações necessárias para atender aos parâmetros de acessibilidade.
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Novos projetos
Para projetos que ainda não saíram do papel, é fundamental incluir os acessos para pessoas com mobilidade reduzida.
Além de eficazes, eles também deverão compor com a estética do projeto arquitetônico.
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Residência com acessibilidade
A ideia de acessibilidade vai muito além de um prédio púbico ou a sede de uma empresa. Projetos residenciais podem e deveriam prever acessibilidade para seus moradores. Imagine uma casa de dois pavimentos com dois lances de escada. Pode não ser um problema para uma família jovem.
Mas, imagina o problema que essa escadaria se tornará quando seus moradores forem idosos? Parece exagero, mas há muitos projetos que contemplam um fosso de elevador para uma instalação no futuro.
Pensar em arquitetura de acessibilidade não se restringe apenas ao problema daqueles que têm limitações devido a uma deficiência física.
Além de ser uma questão de cidadania, é preciso ter a noção de que todos nós poderemos ter mobilidade reduzida em algum momento da vida, em virtude da idade, de comprometimento biológico ou físico.
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